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História do ADE Agreste Litoral Norte é contada em série de e-book sobre cooperação pela Educação

                                      

O quarto, dos 13 e-books, resgata a história do Arranjo baiano que, com apoio da iniciativa privada, tem melhorado a qualidade da educação na região

Para registrar e disseminar a experiência dos Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs) em funcionamento no Brasil, o Instituto Positivo publica uma série com 13 e-books que resgatam os detalhes da implantação, do crescimento e dos planos para o futuro de cada uma das iniciativas. O ADE Agreste Litoral Norte, na Bahia, foi fundado em 2014 e também tem sua história, experiências e metas apresentadas em e-book.

Nascido como um projeto fomentado pela Bracell, o ADE Agreste Litoral Norte se estabeleceu a partir de um termo de compromisso assinado por quatro municípios: Cardeal da Silva, Entre Rios, Inhambupe e Itanagra. Hoje, contando com dez municípios (Alagoinhas, Aramari, Araçás, Acajutiba, Cardeal da Silva, Conde, Entre Rios, Esplanada, Inhambupe e Santo Estêvão), o Arranjo vem fortalecendo sua autonomia como iniciativa de cooperação intermunicipal.

Os problemas comuns entre os municípios, especialmente no que se refere ao ensino fundamental, foram determinantes para provocar a união de esforços e o interesse em trabalhar de forma colaborativa no território. Assim, o apoio financeiro da Bracell, juntamente ao suporte técnico oferecido pelo Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep), contribuíram com a implantação e consolidação do ADE Agreste Litoral Norte. A metodologia de trabalho é baseada no apartidarismo como princípio articulador das redes municipais. O que une os municípios é a busca pela qualidade da Educação pública, por meio da formação continuada de educadores. Assim, o engajamento político é sempre mantido entre os Dirigentes Municipais de Educação e o desafio atual é fortalecer o diálogo direto com os gestores municipais. Para evitar a descontinuidade das políticas educacionais, todos os processos são pautados num constante trabalho de mobilização sociopolítica, buscando sempre promover o engajamento das futuras lideranças políticas.

Apesar do parceiro técnico ainda ser o principal responsável pela articulação do Arranjo, responsável pela formação continuada da educação infantil e fundamental anos iniciais, envolvendo professores, coordenadores, gestores escolares e equipes técnicas, a mobilização sociopolítica e a gestão das aprendizagens, a figura de liderança tem a representação de um dos secretários de educação dos municípios envolvidos.

Os principais desafios para manter o engajamento dos municípios são: a continuidade apartidária da gestão municipal quando se trata da qualidade da educação; a seriedade do gestor municipal com a organização da rede em relação aos seus profissionais; e a compreensão e tomada da responsabilidade de cada secretário em reconhecer que o ADE é dos municípios e a partir disso gerenciar a agenda e tomar decisões mais coletivas.

Desde a implantação do Arranjo são percebidos avanços nos dados educacionais do território e na qualificação das equipes técnicas municipais. As ações desenvolvidas estão em consonância com os Planos Municipais de Educação e são propostas pelo Icep e apresentadas aos dirigentes e equipes técnicas, que assumem o compromisso e as contrapartidas internas necessárias para a implantação de uma política pública de formação continuada.

O ADE Agreste Litoral Norte destaca que todo o movimento feito neste período de pandemia, ancorado pela colaboração, tem gerado resultados significativos como: a elaboração de planos emergenciais pelas redes, a qualificação das atividades remotas, a melhoria dos indicadores educacionais, o fortalecimento da relação família – escola, a participação da comunidade no debate público e a consolidação e disseminação de boas práticas entre os municípios. O projeto educacional de cooperação intermunicipal é financiado pela iniciativa privada, dessa forma, 100% das ações, que incluem a formação para educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, são financiadas pelo parceiro privado – a Bracell.

Atualmente, 225 municípios brasileiros trabalham em 13 diferentes Arranjos, alcançando resultados importantes como diminuição da evasão, correção de distorção idade/série escolar, elevação do Ideb, formação continuada e aprimoramento da grade curricular. 

“Queremos apresentar o trabalho, os desafios e as conquistas dos municípios que atuam em Regime de Colaboração por meio do ADE. Esses e-books podem servir de inspiração para outras regiões implantarem o Arranjo e avançar na qualidade da educação dos municípios envolvidos. Temos histórias de sucesso para mostrar e é isso que faremos”, explica a coordenadora de Produção e Disseminação de Conhecimento e Comunicação no Instituto Positivo, Maria Paula Mansur Mäder.

O e-book ADE Agreste Litoral Norte está disponível no site institutopositivo.org.br/download/ade-agreste-litoral-norte/.  Os e-books vêm sendo lançados seguindo a ordem cronológica de implantação dos Arranjos, sendo os já publicados sobre o ADE Chapada Diamantina, Noroeste Paulista, e dos Guarás, que podem ser acessados pelo site do Instituto Positivo. A próxima publicação será do ADE Granfpolis, em Santa Catarina.

 

Instituto Positivo

O Instituto Positivo (IP) foi criado em 2012 para fazer a gestão do investimento social de todo o Grupo Positivo em favor da comunidade. A missão do Instituto Positivo é contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Pública do Brasil por meio do incentivo ao Regime de Colaboração. Para tornar isso possível, o IP incentiva e apoia a implantação de Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE) em todo o país, desenvolve pesquisas e publicações sobre o tema e participa de discussões em instâncias como MEC, CNE, Senado e Câmara de Deputados a fim de contribuir em propostas de lei e resoluções que favoreçam esse modelo de Regime de Colaboração. O Instituto também é responsável pela gestão do Centro de Educação Infantil Maria Amélia, em Curitiba, que atende gratuitamente cerca de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social. Para ter mais informações, acesse o site do Instituto Positivo: instituto.positivo.com.br.

Crédito: divulgação/Instituto Positivo


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