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Após articulação de Caiado, empresários vão financiar até R$ 400 milhões via FCO

Governador participa de reunião do Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel) e articula medida que deve beneficiar, principalmente, cooperativas do setor agropecuário

Foto: Renato Santos.

O Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco) aprovou, em reunião na quarta-feira (15/6), o aumento do limite do valor de crédito concedido pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que passou de R$ 20 milhões, para R$ 100 milhões individual por ano. Os conselheiros também votaram pela ampliação do endividamento total de até R$ 400 milhões. Antes, o máximo permitido era de R$ 100 milhões.

Articulada pelo governador Ronaldo Caiado durante a reunião virtual, a nova medida deve beneficiar projetos de cooperativas do setor agropecuário, além de aumentar a oferta de emprego e renda nas regiões onde eles forem executados. "Cabe a mim, mais do que nunca, respaldar as ações que promovam aquilo que é fundamental neste momento. A preocupação é recuperar o setor produtivo e gerar emprego em Goiás", afirma o governador.

Membro do Condel, o secretário de Estado da Retomada, César Moura, comemora a medida aprovada durante reunião do conselho. "A possibilidade de aumentar o limite de financiamento via FCO deve ampliar os investimentos e a oferta de empregos nas regiões dos projetos aprovados. Estimular o desenvolvimento e crescimento das cooperativas, um dos setores beneficiados, é uma das missões da Retomada, e este ato é mais uma conquista neste sentido".

O presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, considera que a nova regra deve garantir melhores condições ao setor cooperativista. "Essa modificação na resolução do Condel beneficia todo o setor produtivo de Goiás e demais Estados do Centro-Oeste e, em especial, as nossas cooperativas, que poderão, de agora em diante, ampliar suas operações de produção e armazenagem, o que é muito importante nesse momento de grande desenvolvimento do agronegócio", ressalta Luís Alberto.

Luís Alberto Pereira cita ainda a importância do apoio do Governo de Goiás, da Federação das Cooperativas do Centro-Oeste e Tocantins (Fecoop CO/TO) e das entidades do Fórum Empresarial, por meio do CDE, para que essa demanda histórica do cooperativismo fosse atendida.

O titular da Retomada lembra ainda que os projetos que se beneficiarem da nova medida terão que passar pelo crivo do Conselho de Desenvolvimento do Estado de Goiás do FCO (CDE/FCO). "A regra de avaliar pela aprovação ou não de todos os pedidos de financiamento via FCO que ultrapassem R$ 500 mil vai continuar mesmo com o aumento do limite de crédito", explica César Moura.

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