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Joelho de Corredor: especialista alerta para lesão e dá dicas de prevenção

 

Co​ndição afeta especialmente iniciantes e atletas sem preparo adequado


A prática regular de corrida traz diversos benefícios à saúde, mas também pode levar a lesões quando feita sem os devidos cuidados. Uma das queixas mais comuns entre corredores é a dor na lateral do joelho, sintoma típico da chamada síndrome da banda iliotibial, também conhecida como joelho do corredor.


De acordo com o ortopedista Dr. Pedro Ribeiro, da Unique Ortopedia Brasília, a condição é provocada pelo atrito repetitivo entre a banda iliotibial, uma faixa fibrosa que vai do quadril até a parte externa da perna, e o osso do fêmur, especialmente durante a corrida. “É uma inflamação causada, na maioria das vezes, pelo excesso de treino, falta de fortalecimento muscular e problemas de alinhamento do quadril e joelho. O corredor sente uma dor que começa leve e vai se intensificando com o tempo”, afirma o especialista.


Ainda segundo ele, o problema é mais comum em corredores iniciantes ou em quem aumenta repentinamente a carga de treino, sem o preparo adequado.


Como evitar o joelho do corredor


De acordo com Dr. Pedro Ribeiro, algumas medidas simples podem ajudar a prevenir o problema:


Fortalecimento muscular – Investir em exercícios para os músculos do quadril, glúteos e coxas é essencial para estabilizar o joelho durante a corrida.

Alongamento regular – Manter a flexibilidade da musculatura, especialmente da banda iliotibial e do quadríceps, ajuda a reduzir o risco de atrito e inflamação.

Atenção à técnica de corrida – Usar calçados adequados, cuidar da postura e evitar treinos em superfícies muito inclinadas fazem diferença.

Progressão gradual dos treinos – Aumentar a intensidade e o volume das corridas aos poucos, respeitando os limites do corpo.


De acordo com o ortopedista, é essencial interromper a corrida aos primeiros sinais de dor. “Ignorar a dor ou insistir no treino com o joelho inflamado pode piorar a lesão. O ideal é procurar orientação médica para diagnóstico e tratamento adequado”, reforça Dr. Pedro.


O tratamento varia conforme a gravidade do caso e pode incluir fisioterapia, uso de anti-inflamatórios e modificação da rotina de treinos. Em situações mais graves, pode ser necessária intervenção cirúrgica.

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