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Danúbio Cardoso Remy: “Democracia é mais que voto é instituição, transparência e responsabilidade”

 







Especialista em Direito Público e Eleitoral, mestre em Ciência do Direito, Danúbio Cardoso Remy explica por que fortalecer instituições e garantir eleições limpas é condição para a sobrevivência do regime democrático.


Danúbio Cardoso Remy, advogado e sócio-fundador do escritório Danúbio Advogados, vem consolidando ao longo dos últimos anos uma trajetória marcada pela atuação em Direito Público e Eleitoral e pela presença constante em palestras, cursos e na mídia especializada. Sua formação sólida inclui mestrado em Ciência do Direito e diversas especializações que o credenciam como interlocutor frequente sobre os desafios da democracia brasileira.  


Para Remy, falar sobre democracia hoje exige deslocar o foco do mero ato de votar para um entendimento mais amplo: “Democracia não subsiste apenas pela contagem de votos; depende de instituições independentes, transparência nos processos públicos e do respeito às regras que governam a disputa política”, diz o advogado ao comentar os riscos que a desinformação e as fraudes eleitorais representam para o regime. A preocupação com a integridade do processo eleitoral é tema recorrente em suas aulas e entrevistas.


O especialista ressalta três pilares fundamentais para consolidar a democracia: (1) fortalecimento institucional, para que Poderes e órgãos eleitorais atuem com autonomia técnica; (2) responsabilização e compliance partidário, com partidos e candidatos submetidos a regras claras e fiscalização efetiva; (3) educação cívica e combate à desinformação, instrumentos essenciais para que o eleitor tome decisões informadas. Segundo ele, “sem instituições confiáveis e sem sanções efetivas, a democracia vira letra morta”.


A trajetória pública e os reconhecimentos conseguidos por Remy reforçam sua autoridade no tema. Ele já foi apontado e premiado em pesquisas e premiações locais como um dos advogados mais admirados na área de Direito Eleitoral em Goiás, e tem atuado em casos de repercussão junto aos tribunais eleitorais, além de ministrar cursos para profissionais e gestores públicos. Essas experiências, afirma o advogado, moldaram sua visão prática sobre como a técnica jurídica se alia à responsabilidade política para preservar a democracia.


Ao analisar o cenário atual, Remy evita polarizações simplistas e aponta caminhos concretos: modernização dos mecanismos de fiscalização, incentivos à governança interna nos partidos, aprimoramento das regras de prestação de contas e investimentos em formação jurídica para operadores do direito e gestores públicos. Para ele, medidas técnicas e pedagógicas são tão importantes quanto decisões judiciais no combate às ameaças ao processo democrático.  


A mensagem que ele deixa a estudantes, advogados e gestores é clara: proteger a democracia é um trabalho contínuo que exige conhecimento especializado, ética profissional e engajamento cívico. “Não há democracia sem cidadania ativa e sem regras que funcionem. Defender isso é, hoje, um compromisso de técnica e de coragem”, conclui Danúbio Cardoso Remy.  

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