Capacitação reforça a importância das Seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente e das normas da RDC 15 para qualidade da assistência
Recentemente a Policlínica Estadual do Entorno – Formosa, unidade do Governo de Goiás administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), realizou um treinamento voltado para a equipe de enfermagem do ambulatório e do Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT), com foco na segurança do paciente e nos processos relacionados ao Centro de Material e Esterilização (CME). A atividade foi conduzida pelo enfermeiro e responsável técnico do SADT, Vanderson Tiago, e pela enfermeira do CME, Helenir de Souza.
As Seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente, definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Joint Commission International (JCI), orientam práticas hospitalares em todo o mundo. Essas metas incluem a identificação correta dos pacientes para evitar trocas e falhas, a melhoria da comunicação entre as equipes, o cuidado especial com medicamentos de alta vigilância, a garantia de segurança nas cirurgias, local e procedimento corretos, a prevenção de infecções associadas aos cuidados de saúde e a redução do risco de quedas e lesão por pressão em ambientes hospitalares.
Durante a capacitação, Vanderson destacou a relevância da Meta 4 de Segurança do Paciente, que trata da segurança em cirurgias por meio da utilização do Checklist de Cirurgia Segura. “A aplicação correta dessa ferramenta garante que todas as etapas sejam verificadas antes, durante e após os procedimentos, prevenindo erros e reduzindo riscos”, explica ele.
Na sequência, a enfermeira do CME abordou os parâmetros da Resolução RDC nº 15/2012 da Anvisa, que estabelece os requisitos de boas práticas para o funcionamento de serviços de saúde relacionados ao processamento de produtos para saúde. “Essa normativa regulamenta todas as etapas do CME, desde a limpeza e desinfecção dos materiais até o preparo, inspeção, acondicionamento, embalagem e esterilização, além do monitoramento e validação dos equipamentos de esterilização. O cumprimento da RDC 15 é fundamental para prevenir contaminações, manter a qualidade dos procedimentos e assegurar a segurança do paciente em todas as áreas da assistência hospitalar”, reforça Helenir.