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Dicas para mandar bem no ENEM e no PAS

 

De biologia a física, professores mostram que aprender pode ser leve, criativo e cheio de conexões com o mundo real

 

Na semana da segunda etapa do ENEM e faltando pouco para o PAS, é normal bater aquele frio na barriga. Mas, segundo professores de Brasília, a melhor forma de se preparar não é decorar fórmulas ou resumos, e sim entender o mundo por trás das questões.

 

Em vez de estudar de forma mecânica, eles apostam em estratégias criativas, interdisciplinares e contextualizadas que ajudam o aluno a compreender o conteúdo e aplicá-lo com segurança. A ideia é simples, mas poderosa: conectar arte, ciência e atualidade despertando o pensamento crítico e a curiosidade.

 

Com base nas experiências dos professores do Colégio Ideal de Brasília, reunimos aqui cinco dicas práticas e criativas para estudar com mais leveza e propósito nesta reta final.

 

1. Revise com estratégia (Química)

O professor Bruno Santana reforça que, nos últimos dias, o ideal é priorizar revisões inteligentes. Ele recomenda focar em conteúdos que são campeões de cobrança no ENEM:

·         Cálculo estequiométrico

·         Química orgânica

·         Eletroquímica

·         Aplicações da química no cotidiano

Além disso, ele lembra da importância de ler com atenção os enunciados, gráficos e tabelas, que muitas vezes entregam pistas valiosas. “Revisem esses pontos com calma e atenção. Isso faz toda a diferença na prova”, orienta ele

 

2. Foque no que cai mais (Biologia)

A professora Júlia Lima lembra que o ENEM ama cobrar conteúdos ligados ao Brasil e ao ambiente. Entre os temas mais recorrentes, ela destaca:

 

·         Biomas brasileiros

·         Adaptações das plantas

·         Impactos ambientais

·         Evolução

 

Segundo ela, revisar esses tópicos ajuda a construir uma leitura mais crítica da prova. “Vale reforçar o entendimento, não só decorar. O ENEM quer saber se você consegue interpretar a vida real”, resume Aline.

 

3. Decore fórmulas sem sofrimento (Física)

Para o professor Hugo Morgan, física também pode ser divertida — e memorável. Ele usa humor e mnemônicos que ajudam a fixar o conteúdo de forma leve:

 

Empuxo? Pense em DeVaGar:

Densidade

Volume

Gravidade

E=dVg

 

Trocou calor com mudança de temperatura?

→ Q macete:

Q=mcΔT

Mudou o estado físico?

→ Q meleca:

Q=mL

“Quando o aluno ri e entende o porquê das fórmulas, ele aprende de verdade”, diz Hugo.

Dica: transforme o conteúdo em música, piada ou desenho. “O cérebro grava melhor o que emociona”, completa ele.

No fim das contas, todos esses professores de Brasília mostram que aprender vai muito além de decorar.

Entender o mundo nas letras das músicas, nas críticas sociais, nas fórmulas de física ou nos palcos do teatro é o que realmente faz diferença na hora da prova.

Mais do que acertar questões, o aprendizado verdadeiro está em olhar para a realidade com curiosidade, empatia e propósito e quando o estudante faz isso, o resultado vem quase como consequência.


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